quinta-feira, 17 de setembro de 2009


Frase de Mario Sergio Cortella

“…o mundo que nós vamos deixar para os nossos filhos depende muito do tipo de filho que nós vamos deixar para o mundo…”

“…a importância da convivência…”

sexta-feira, 11 de setembro de 2009


Definição do Iluminismo


O iluminismo é a saída do homem de um estado de menoridade que deve ser imputado a ele próprio. Menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio intelecto sem a guia de outro. Imputável a si próprios é esta menoridade se a causa dela não depende de um defeito da inteligência, mas da falta de decisão e da coragem de servir-se do próprio intelecto sem ser guiado por outro. Sapere aude!1 Tenha a coragem de servir-te da tua própria inteligência! – é, portanto, o lema do Iluminismo.

sábado, 29 de agosto de 2009

Frases interesantes

- Amor.

Sabe o que é melhor que ser bandalho ou galinha? Amar. O amor é a verdadeira sacanagem. (Tom Jobim)

Não se ama duas vezes a mesma mulher. (Machado de Assis)

- Dinheiro

O dinheiro não é tudo. Não se esqueça também do ouro, os diamantes, da platina e das propriedades. (Tom Jobim)

- Fantasias

Só acredito naquilo que posso tocar. Não acredito, por exemplo, em Luiza Brunet. (Luis Fernando Veríssimo)

- Literatura
Alguns livros são do tipo que, quando você os larga, não consegue pegar mais. (Millôr Fernandes)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Eunapolis: A criação


Em um pequeno vilarejo chamado sesenta e quatro, moravam a senhora Madalena e o senhor Ademario, eles eram casados há dez anos. Há cinco anos tentavam ter filhos, porém nunca conseguiram. O senhor Ademario após, tentar de todas as maneiras, ter filhos, finalmente resolveu, recorrer ao último recurso cabivel, ir a um centro de MACUMBA. Chegando lá conversou com Guum, o macumbeiro. Guum disse:
-Posso te ajudar, mas terá que paga um preço alto.
-Qual?
-Bom, quando seu filho completar dezoito anos, caíra uma maldiçao no vilarejo, onde moram.
Ademario, pensou, pensou e pensou e finalmente chegou a uma conclusao. Ademario disse:
-Aceito, pois a maldiçao nao será do filho.
Depois foi para casa contar a noviadade para dona Madalena, ao ouvir, ficou espantada, com o acontecido, mas acabou aceitando, só porque ser mae era seu grande sonho. Logo em seguida foram providenciar seu filho.
Depois de dois meses, dona Madalena confirmou a grávidez, feliz da vida. Foram comemorar o acontecido, na venda do Zé, junto com amigos, que acompanharam eles nas inumeras tentativas de ter filhos e viram todo o sofrimento do casal, durante anos.
Passaram –se alguns meses e Ademiro nasceu e foi recebido com uma grande festa na venda do Zé, pois o fato de dona Madalena, finalmente ter conseguido ter um filho era um grande acontecimento. Ela estava adorando a experiencia de ser mae pela primeira vez, era um sonho realizado.
Passaram-se exatamente dezoito anos. Era o dia do aniversario de Ademiro e niguêm se lembrou, ele também nao fez questao de lembrar, ao anoitecer ele foi dormir. Quando amanheceu ele percebeu que nao era mais o mesmo, tinha se transformado em um monstro. Mas o pior foi quando ele abril a janela de seu quarto e percebeu que nao suportava ficar exposto ao sol. Foi correndo para fora de casa, quando deu-se de cara com seus país. Assustados atacaram Ademiro, ele ao se defender acabou matando seus país sem querer.
Correndo sem parar, acabou chegando a uma caverna, onde tornou seu refúgio. Ficou o dia todo escondido, ao anoitecer se sentiu bem melhor e sentiu uma vontade enorme de fazer maldade. Foi entao a caça.
Chegando em uma festa ele seduziu uma mulher e se afastou da multidao, para ficar sozinho com ela. A estrupou e depois a matou. E assim foi fazendo todo a noite, era um meio de se alimentar e satisfazer o estinto animal, que herdou ao completar dezoito anos.
Chegou no vilarejo de sessenta e quatro, um moço chamado Eunápio, este era muito misterioso. Passado uma semana no vilarejo, ele só ouvia falar do monstro noturno que atacava as mulheres, estrupava-as e depois matava-as. Ficou interessado e resolveu investigar.
Até que depois de semanas investigando, descobriu o refúgio do monstro. Sendo assim comunicou ao povo do vilarejo e combinou deles se encontrarem na caverna, onde o monstro noturno se escondia. Ademiro ao chegar a sua caverna depois de mais uma noite de chacina, se deparou com um batalhao. O primeiro a ataca-lo foi Eunápio que travou uma luta intensa com o monstro. Eunápio saiu vitorioso, mas estava muito ferido e nao resistiu, acabou morrendo.
Em homenagem a Eunápio, que morreu salvando sesenta e quatro, do monstro que nao dava paz ao povo.O vilarejo foi batizado com o nome Eunápolis, sendo assim o povo passou a se chamar cidadaos eunápolitanos .

Gramática

Paradoxo



Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade". A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.





Metáfora



Metáfora é uma figura de estilo (ou tropo linguístico), que consiste na comparação de dois termos sem o uso do conectivo.



"Amor é fogo que arde sem se ver"

— Luís de Camões


O termo fogo mantém seu sentido próprio - desenvolvimento simultâneo de calor e luz, que é produto da combustão de matérias inflamáveis, como, por exemplo, o carvão - e possui sentidos figurados - fervor, paixão, excitação, sofrimento etc.
Didaticamente, pode-se considerá-la como uma comparação que não usa conectivo (por exemplo, "como"), mas que apresenta de forma literal uma equivalência que é apenas figurada.


Meu coração é um balde despejado



— Fernando Pessoa



Metonímia



Chama-se de metonímia ou transnominação uma figura de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.
Definição básica: Figura retórica que consiste no emprego de uma palavra por outra que a recorda.



Antítese


Antítese é uma figura de linguagem (figuras de estilo) que consiste na exposição de idéias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Esse recurso foi especialmente utilizado pelos autores do período Barroco. O contraste que se estabelece serve, essencialmente, para dar uma ênfase aos conceitos envolvidos que não se conseguiria com a exposição isolada dos mesmos. É uma figura relacionada e muitas vezes confundida com o paradoxo. Várias antíteses podem ser feitas através de Amor e Ódio, Sol e Chuva, Paraíso e Inferno, Deus e Diabo.
A antítese é a figura mais utilizada no Barroco, estilo de época conhecido como arte do conflito, em que também há presença de paradoxos, por apresentar oposições nas idéias expressas.



Ambiguidade


A função da ambigüidade é sugerir significados diversos para uma mesma mensagem. É uma figura de palavra e de construção. Embora funcione como recurso estilístico, a ambigüidade também pode ser um vício de linguagem, que decorre da má colocação da palavra na frase. Nesse caso, deve ser evitada, pois compromete o significado da oração.vejamos um exemplo:João comeu um frango fantasiado de palhaçoa frase acima, pode dar sentido aJoão estava fantasiado de palhaçoO frango estava fantasiado de palhaço

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Vinicius de Moraes

A volta da mulher morena

Meus amigos, meus irmãos, cegai os olhos da mulher morena
Que os olhos da mulher morena estão me envolvendo
E estão me despertando de noite.
Meus amigos, meus irmãos, cortai os lábios da mulher morena
Eles são maduros e úmidos e inquietos
E sabem tirar a volúpia de todos os frios.
Meus amigos, meus irmãos, e vós que amais a poesia da minha alma
Cortai os peitos da mulher morena
Que os peitos da mulher morena sufocam o meu sono
E trazem cores tristes para os meus olhos
Jovem camponesa que me namoras quando eu passo nas tardes
Traze-me para o contato casto de tuas vestes
Salva-me dos braços da mulher morena
Eles são lassos, ficam estendidos imóveis ao longo de mim
São como raízes recendendo resina fresca
São como dois silêncios que me paralisam.
Aventureira do Rio da Vida, compra o meu corpo da mulher morena
Livra-me do seu ventre como a campina matinal
Livra-me do seu dorso como a água escorrendo fria.
Branca avozinha dos caminhos, reza para ir embora a mulher morena
Reza para murcharem as pernas da mulher morena
Reza para a velhice roer dentro da mulher morena
Que a mulher morena está encurvando os meus ombros
E está trazendo tosse má para o meu peito.
Meus amigos, meus irmãos, e vós todos que guardais ainda meus últimos cantos Dai morte cruel à mulher morena!